01 março 2007

ARCADE FIRE DE VOLTA A PORTUGAL


A 17 de Agosto de 2005 a banda de Win Butler e Réginne Chassagne esteve no Festival Paredes de Coura. E o que se escreveu depois foi isto:

“A edição deste ano de Paredes de Coura vai ficar marcada pela confirmação do talento impressionante dos canadianos Arcade Fire. O burburinho em torno do álbum “Funeral” tem razão de ser e, a julgar pela recepção entusiasmante da multidão festivaleira, podemos estar perante um caso de sucesso em Portugal a seguir atentamente”
JornalismoPortoNet


“The Arcade Fire, do Quebec, entraram em palco cheios de energia, satisfazendo acima das expectativas a curiosidade dos seus espectadores, sem dúvida uma banda marcante neste festival, estando mesmo á altura de nomes como Queens of the Stone Age, criando um impacto fenomenal, apresentando-nos em grande o seu álbum Funeral”
www.agaragem.com


“Elegemos - por ser o que o público vai recordar daqui a dez anos - a prestação fenomenal dos canadianos Arcade Fire. Da entrada com «Wake Up» à alucinante despedida com «Power Out» e «Rebellion», este foi um concerto fabuloso, por parte de uma banda que consegue meter - em palco e disco - a energia dos Sugarcubes, a loucura em ebulição dos Flaming Lips e a genialidade dos Talking Heads. Eram dos nomes do cartaz que mais curiosidade levantava e não defraudaram as expectativas. «Funeral» é um dos grandes discos do ano e o que este grupo do Quebec nos deu nas margens da praia fluvial do Tabuão ameaça tornar-se histórico - à imagem do que no passado sucedeu com as estreias em Paredes de Coura de nomes como Queens Of The Stone Age, Lamb e Coldplay.”
discodigital.sapo.pt


“O espectáculo dos Arcade Fire no Festival Paredes de Coura foi eleito como o «momento do ano» pelo Disco Digital. O happening dos canadianos, a par do concerto dos Humanos, no Festival Sudoeste, constituiram dois dos momentos mais significativos dos espectáculos em solo português no decorrer de 2005.”
discodigital.sapo.pt


Os loucos e geniais canadianos estão de volta.... para o festival Super Bock Super Rock 2007!

E trazem o novo "Neon Bible" para apresentar!

A não perder de maneira nenhuma...

28 fevereiro 2007


Foi este o alinhamento do Grande concerto de Nine Inch Nails no Coliseu dos Recreios no passado dia 12 de Fevereiro. Enjoy It


Pinion
Broken 1992
Love Is Not Enough
With Teeth 2005
Sin Pretty Hate Machine 1989
Terrible Lie
Pretty Hate Machine 1989
March of the Pigs The Downwoard Spiral 1994
The Line Begins To Blur With Teeth 2005
Closer
The Downwoard Spiral 1994
Reptile
The Downwoard Spiral 1994
Even Deeper
The Fragile 1999
No You Don't
The Fragile 1999
Help Me I Am In Hell
Broken 1992
Eraser
The Downwoard Spiral 1994
The Fragile
The Fragile 1999
La Mer
The Fragile 1999
Into the Void
The Fragile 1999
Wish
Broken 1992
Deep
Tomb Raider Soundtrack 2001
Get Down Make Love
Sin EP 1989
Down In It
Pretty Hate Machine 1989
The Hand That Feeds With Teeth 2005
Head Like a Hole Pretty Hate Machine 1989

Trent Reznor, sempre pouco comunicativo mas a dar tudo o que tem em palco, agradeceu a hospitalidade portuguesa afirmando ser Lisboa o melhor local para começar a tour. Também anuncia que NIN poderão voltar em breve provavelmente na tour de promoção ao aguardado e anunciado Year Zero.

A Banda recheada de estrela que o acompanhou foi a seguinte:

Josh Freese (Baterista) ex-A Perfect Circle, ex-The Vandals

Jeordie White aka Twiggy Ramirez (baixo) ex-A Perfect Circle, ex-Marilyn Manson

Allessandro Cortini (piano, sintetizador, efeitos especiaiss) colaborador de longa data, Modwheelmood front man

Aaron North (guitarrista) ex-Icarus Line e com a curiosidade de ser o co-proprietário da editora Buddyhead Records à qual pertence a Banda de abertura : The Popo (uma agradável surpresa com o seu intitulado post hip hop)

08 novembro 2006

Sem surpresas: um espectáculo genial!
Nota prévia: os Tool não conseguem dar um mau espectáculo. Melhor: os Tool conseguem tranformar cada concerto num momento único, mágico e genial! Mesmo com um alinhamento em todo igual ao que têm vindo a apresentar pelo Mundo!
A noite de Domingo 5 de Novembro de 2006 ficará marcada a letras douradas na memória de todos os que puderam e quiseram estar presentes no Pavilhão Atlântico, em Lisboa.
Foi a terceira visita dos Tool a Portugal.
E depois dos momentos hipnóticos vividos a 4 de Junho de 2002 no Estádio do Restelo (Ozzfest) e a 26 de Maio de 2006 (SBSR) voltou a existir Magia nesta noite de Outono.
Em relação ao anterior espectáculo as diferenças foram poucas:

Maynard deixou o estilo comboy Taxi Driver apresentando-se com uma inquetante máscara anti-gás com microfone incorporado;
  • Do alinhamento deixou de constar "Right in Two" surgindo "Lost Keys (Blame Hofmann)" e "Rosetta Stoned". O que se perdeu em fragilidade e beleza, ganhou-se em esquizofrénico poder sonoro.
  • Os ecrãs gigantes, desta vez, funcionaram em pleno apresentando uma inebriante envolvência visual concebida pelo "arquitecto" Adam Jones.

Um espectáculo dos Tool é mais do que um mero concerto como já se disse. É toda uma experiência sensorial em que som e imagem interagem de modo a serem indissociáveis. As imagens que acompanham cada uma das músicas tornam-se parte integrante fazendo que, ao vivo, toda a verdadeira dimensão da arte dos Tool seja visivel:

É impressionante ver o gigantesco Pavilhão Atlântico (se bem que reduzido a metade) coberto por uma teia de raios laser de uma ponta a outra.


O alinhamento foi percorrido sem grandes surpresas mas com uma qualidade superior percorrendo toda a discografia da banda.

Do início com a habitual Stinkfist (de AEnema) ao final apoteotico com AEnema todos os álbuns foram percorridos com especial destaque para Jambi (do último 10000 Days com uma interpretação tecnica e emotivamente perfeita), Sober (de Undertow provavelmente o grande hit da banda até hoje), Schism (de Lateralus de 2001 com uma reacção efusiva) ou Vicarious (o single de apresentação do último álbum).

Do primeiro ao ultimo acorde a banda foi acompanahda por um público conhecedor e fiel completamente rendido. Até no momento em que todos os elementos se sentaram no palco, sem palavras, como velhos amigos, os isqueiros se acenderam em sinal de agradecimento por aquela experiência que todos estavam a viver.

A bateria de Danny Carey foi sempre vibrante pertíssimo da perfeição e parecendo, por vezes, ter vida própria.

Justin Chancellor foi, como sempre, grande trazendo, com o seu baixo, o peso e o balanço que torna o som tão peculiar facto que torna os Tool , sem dúvida, uma das maiores bandas mundiais da actualidade.

Uma vez mais Maynard James Keenan foi igual a si próprio : pouco comunicativo mas sempre certeiro nas suas palavras. As suas danças tão características e os seus impressionantes dotes vocais estiveram presentes satisfazendo todos os fãs.

Por fim anunciou o regresso para o final do próximo Verão ( "...quando estiver calor!" foram as suas palavras). E se o tinha feito anteriormente e cumpriu, esperam-se novas e vibrantes emoções para o próximo ano. Talvez com um alinhamento renovado para os fãs indefectiveis que, cada vez mais, a banda cria em Portugal.

Cá os esperamos... quando estiver calor!

Alinhamento do concerto de Tool:

Stinkfist

The Pot

Forty Six & 2

Jambi

Schism

Lost Keys (Blame Hofmann) + Rosetta Stoned

Sober

Lateralus

Vicarious

Aenema

04 novembro 2006

"The Beginning is The End is The Beginning"

É assim que começa esta nova aventura na blogosfera.
Um blog dedicado à Música essa arte maior tantas vezes mal interpretada!
Vai-se falar da Música feita em Portugal, por Portugueses ou não, e da Música que tocada em Portugal...
Particular atenção aos espectáculos ao vivo tão tristemente esquecidos sempre que fogem do mainstream! Particular destaque às novas, interessantes e inovadoras propostas que vão surgindo no mercado (ou fora dele em todos os meios alternativos que começam a surgir por toda a parte)!
A ajuda de todos os que quiserem participar é bem vinda!

psychologicalhotdog@gmail.com para todas as participações, críticas, sugestões, opiniões,...

Então até breve... sempre com Música de qualidade!